O que é vasoespasmo?
O vasoespasmo cerebral é uma das principais complicações após a hemorragia subaracnóidea (HAS) resultante da ruptura de um aneurisma ou de um traumatismo craniano. O resultado do vasoespasmo é a redução da área da seção transversal arterial devido à vasoconstrição arterial prolongada ou a forças mecânicas externas.
O estreitamento arterial significativo resultante da HAS pode levar cerca de uma semana para se desenvolver e apresentar condições clínicas prejudiciais. A detecção precoce do vasoespasmo é fundamental, pois permite a intervenção em tempo hábil. A DTC é bastante específica para essa condição, pois permite o monitoramento simples, não invasivo e contínuo do desenvolvimento de vasoespasmo à beira do leito.
Como usar o TCD para vasoespasmo e HAS
O vasoespasmo resulta em uma diminuição do lúmen arterial. Desde que o volume do fluxo sanguíneo cerebral não diminua significativamente, a diminuição da área da seção transversal arterial fará com que as velocidades do fluxo sanguíneo do Doppler aumentem significativamente. Assim, com o TCD, as velocidades de fluxo sanguíneo anterior e posterior podem ser mapeadas e diagnosticadas para suspeita de vasoespasmo.
Além disso, como não se espera que o fluxo sanguíneo volumétrico diminua até que a capacidade autorregulatória se esgote, a relação entre as velocidades cerebrais e a artéria carótida interna (ACI) extracraniana são parâmetros adicionais para a identificação de vasoespasmo.
As proporções típicas são definidas da seguinte forma:
Um aumento nessas proporções é sugestivo de vasoespasmo cerebral.
Uso do Dolphin para vasoespasmo
O vasoespasmo é uma patologia em desenvolvimento e geralmente requer o monitoramento diário dos valores de velocidade do fluxo sanguíneo. O sistema Dolphin tem um protocolo de vasoespasmo dedicado que permite definir os limites de velocidade para identificar imediatamente a gravidade do vasoespasmo. Além disso, a relação de Lidegaard, a relação de Sloan e a relação de Soustiel são automaticamente calculadas, exibidas e impressas no relatório do exame.
Além disso, é fornecida uma análise avançada de tendências das velocidades cerebrais e dos índices de pulsatilidade para ajudar a identificar a progressão do vasoespasmo e o momento crítico para intervenção clínica imediata.
Ao diagnosticar o vasoespasmo, é fundamental identificar as maiores velocidades de fluxo sanguíneo médio e de pico.
O Dolphin oferece uma plataforma ideal para isso, com a capacidade de voltar no tempo ou mudar a profundidade mesmo depois que a medição é congelada para melhorar a forma de onda Doppler detectada ou identificar velocidades mais altas.
Além disso, as plataformas avançadas de análise off-line permitem que os médicos revisem as medições em seu consultório e façam a varredura ao longo do eixo de tempo e profundidade para uma revisão de qualidade adicional e validação das velocidades intracranianas mais altas selecionadas.
Resultados esperados
A gravidade do vasoespasmo é geralmente determinada como uma função da velocidade média no vaso de interesse e a relação com a velocidade média da ACI. Há vários critérios diferentes, e algumas opções estão listadas aqui.
Na ACM, a gravidade do vasoespasmo às vezes é definida como:
| Velocidade média de MCA | Proporção de Lindegaard | Diagnóstico |
|---|---|---|
| 120 ≤ Média < 150 | 3 ≤ LR < 4,5 | Vasoespasmo leve |
| 150 ≤ Média < 200 | 4,5 ≤ LR < 6 | Vasoespasmo moderado |
| Média ≥ 200 | LR ≥ 6 | Vasoespasmo grave |
O vasoespasmo na PCA é considerado se a velocidade média > 85 cm/s
O vasoespasmo na ACA é considerado se a velocidade média > 80 cm/s e o índice de Sloan > 4,0
| Velocidade média basilar | Proporção de Soustiel | Diagnóstico |
|---|---|---|
| Média > 70 | SR > 2 | Vasoespasmo leve |
| Média > 85 | SR > 2,5 | Vasoespasmo moderado |
| Média > 85 | SR > 3 | Vasoespasmo grave |
Um exemplo dos recursos de pós-processamento do sistema Dolphin da Viasonix mostrando recursos exclusivos de pós-processamento que são particularmente úteis no diagnóstico de vasoespasmo.
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